A rapper curitibana Karol Conka dividiu o palco com a banda na maior parte do show, e durante as músicas da MC foi que o público reagiu com mais vigor. É o Poder e Tombei são raps pop com uma produção trap que impressionam por ter encontrado grande público, mesmo nos tapetes de grama artificial da Cidade do Rock.
"Estamos aqui representando a diversidade, o amor é a única cura", disse Karol Conka - reforçando no palco uma das mensagens que certamente permanecerá desse Rock in Rio.
Em outro momento com forte resposta da plateia, ela cantou Lalá e disse: "tem muito homem que abre a boca para falar merda e não faz o serviço direito lá embaixo".
O Bomba Estéreo já tocou no Coachella, Austin City Limits, SXSW, Roskilde, Bonnaroo, Lollapalooza Chile e agora acrescenta o maior festival brasileiro ao currículo.
É possível fazer um paralelo com o BaianaSystem, que incendiou o Sunset no dia anterior: as duas bandas misturam ritmos locais com produção eletrônica, mas falando do show ao vivo, o grupo baiano é muito superior -- por que não são eles que estão no line up dos grandes festivais da Europa e dos EUA, é uma dúvida que apenas o tempo vai responder.
Numa Cidade do Rock tomada por fãs de The Who e Guns N Roses, o show pode ter ficado meio deslocado, mas ninguém pode duvidar, com todo respeito, que é bom ouvir música diferente e nova de vez em quando.
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