Como tem acontecido desde o ano passado, a seleção brasileira fará um treino aberto à torcida. Desta vez na Arena Amazônia, em Manaus, onde a equipe realizará a preparação para o jogo desta terça-feira contra a Colômbia, em Barranquilla, pela 16.ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia.
A atividade, com presença de público, está marcada para a tarde deste sábado e a expectativa é de que mais de 30 mil torcedores apareçam para ver o time do técnico Tite. A entrada foi trocada por um quilo de alimento não perecível. O total arrecadado será doado a entidades assistências da capital do Amazonas.
No ano passado, antes da partida contra a Colômbia, a segunda do treinador no comando da seleção brasileira, os jogadores também fizeram treino aberto na Arena Amazônia e cerca de 15 mil pessoas compareceram.
Os treinos abertos, um único a cada encontro da seleção brasileira quando possível, são um pedido do próprio Tite. Trata-se de uma forma de aproximar a torcida da equipe, pois assistir aos jogos é algo possível para poucos - os preços dos ingressos cobrados pela CBF partem sempre da faixa dos R$ 100 e não há entradas para todos.
Em Porto Alegre, parte dos bilhetes custava R$ 800, o que afastou o público e fez com que clarões fossem vistos na Arena Grêmio, na última quinta-feira, quando a seleção brasileira venceu o Equador por 2 a 0. Com isso, apenas 36.689 pessoas pagaram para ver a vitória em uma arena que tem capacidade para 55 mil torcedores.
Na capital gaúcha, a seleção brasileira realizou três treinamentos, todos eles sem presença de público. Até mesmo a imprensa teve acesso restrito e só pôde acompanhar apenas os minutos iniciais nos dois únicos trabalhos com elenco completo.
Os treinamentos fechados são a maneira encontrada pela comissão técnica para manter os jogadores focados e para Tite aproveitar ao máximo o pouco tempo de preparação. Neste domingo, a seleção brasileira realizará uma sessão sem presença de público em Manaus antes do embarque para Barranquilla, em voo fretado. A parada na Amazônia foi pensada para quebrar a longa viagem do Sul do País à Colômbia.
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