Meirelles fez esta afirmação ao ser questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, se, ao relaxar as metas fiscais, especialmente para 2019, a equipe econômica não estaria desvinculando a política fiscal do resto da economia e se isso não poderia ser entendido como uma forma de não contar mais com política fiscal para o ajuste econômico de modo geral.
"Não, absolutamente. A política fiscal continua a mais rigorosa possível dentro da Constituição Brasileira", disse o ministro. Para ele, o nível das despesas discricionárias é o menor desde 2010. Portanto o ajuste fiscal continua rigoroso", rebateu Meirelles. De acordo com ele, a questão de o déficit existir é o que torna ainda mais importante a aprovação dessas medidas (reformas) pelo Congresso.
Para Meirelles, todo o ajuste econômico passa pela aprovação do Congresso. "Muitas delas dependem de leis e das reformas aprovadas", insistiu Meirelles, acrescentando que é preciso que se continue aprovando "as medidas que lá na frente vão abrir as possibilidades de se ter quedas maiores de juros, o que vai beneficiar o consumo". Ele disse que tudo isso está no processo normal de ajuste econômico, mas que demanda tempo na medida em que a despesa pública brasileira cresce de forma ininterrupta desde 1991.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.