Política Titulo Crise
UPA de Rio Grande volta a atender apenas urgências

Esta é a segunda vez, neste semestre, que falta de pagamento limita trabalhos na unidade de Saúde

Felipe Siqueira
Especial para o Diário
17/08/2017 | 07:00
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Pela segunda vez em dois meses, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Rio Grande da Serra operou apenas para situações de urgência e emergência, por falta de repasses à empresa que é responsável pela gestão do equipamento de Saúde. Durante o período da manhã e à tarde, os atendimentos foram limitados. Quem administra a UPA é o INTS (Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação em Gestão Pública).

Além dos valores residuais deste ano, já que, ao longo dos meses, as parcelas dos serviços prestados não foram pagas integralmente, existem restos a pagar do ano passado. A UPA custa R$ 500 mil, por mês, aproximadamente.

Segundo o secretário de Finanças de Rio Grande da Serra, Carlos Eduardo Alves, neste mês foram pagos R$ 350 mil à empresa. Deste valor, R$ 100 mil foram depositados ontem, outros R$ 100 mil na semana passada – ambos de recursos do Paço –, além de R$ 150 mil pagos anteontem, via governo federal.

O prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) afirmou que pode rever o contrato com a administradora da UPA. “A gente paga, mas (a empresa) não tem a rapidez para colocar os médicos (à disposição do equipamento)”, disse. À noite, a situação estava normalizada.  




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