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Fiat Spazio: Vida de artista
Por Vagner Aquino
11/08/2017 | 07:32
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André Henriques/DGABC


Fanático pelo VW Fusca desde sempre, nosso entrevistado acabou comprando, em 2001, por desejo de sua mulher, um Fiat Spazio. Anos mais tarde, quando descobriu que seria pais de gêmeos, o casal foi obrigado a pensar num carro maior para transportar a família. “Com muita dor no coração, acabei vendendo o pequeno italiano (que é a terceira geração do compacto 147)”, conta o gerenciador de fornecedores Renato Daleffi, 46 anos, que mora em São Bernardo.

Porém, anos mais tarde (em abril de 2016) ressurgiu a oportunidade de ter um Spazio. “Um amigo me ofereceu e não pensei duas vezes para fechar negócio”, conta ele, que é o terceiro dono do veículo, de 1983.

A raridade não tem nenhuma restauração, tanto que ganhou placa preta (um mês após a compra) com 95% de originalidade. “Só troquei os pneus, já sem possibilidade de uso”, conta Daleffi, que não usa o carro no dia a dia. “É passatempo, diversão. Apenas participo de encontros e saio aos fins de semana.”

Aliás, durante esses passeios com a família, o Spazio é alvo de infinidade de olhares e comentários. “Já chegaram a me oferecer R$ 35 mil, mas eu não vendo! Meus filhos (gêmeos, de 10 anos) já disputam para ver quem vai ficar com o carro no futuro”, diverte-se. Pela tabela Fipe, o Spazio vale menos de R$ 3.000.

Para Daleffi, o que mais atrai é o tamanho compacto do Fiat (que tem 3,63 metros de comprimento). Sem contar a economia de combustível. De acordo com ele, o motor 1300 movido a etanol (com 60 cv) faz média de 12 km/l.

OUTRAS CURIOSIDADES
Além de ter toda a documentação original, como IPVA, notas de compra e venda e manual do proprietário, Daleffi coleciona o primeiro chaveiro utilizado quando o carro era zero-quilômetro, o estepe original (pneu ainda tem câmara de ar) e até mandou fazer uma miniatura idêntica ao modelo real.

O sucesso do compacto é tão grande que ele estará, como figurante, no filme do pastor da igreja Universal Edir Macedo (intitulado Nada a Perder, estreia em fevereiro). “O pessoal do Veteran Car Club, do qual faço parte, me indicou para as filmagens, pois a produção precisava de carros dos anos 1980.”




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