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Aterros públicos da região são bem avaliados
Por Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
22/04/2009 | 07:01
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A situação dos dois aterros que servem o Grande ABC é considerada boa pela Cetesb (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental).

Na avaliação do órgão do Estado, o aterro público municipal de Santo André, no bairro Cidade São Jorge, mesmo à beira do esgotamento de sua capacidade, tem conceito 9,3 em escala de notas que varia de zero a 10.

O aterro Lara, empreendimento privado que fica no bairro Sertãozinho, em Mauá, mesmo recebendo maior quantidade de lixo - aterra os resíduos de sete municípios - é avaliado em 9,5.

Além de todas as cidades do Grande ABC, excetuando-se Santo André, única a possuir um espaço próprio para deposito de lixo, o Lara atende também outras duas localidades do Litoral: Praia Grande e São Vicente.

Sistemas de descarte de lixo avaliados com notas de zero a seis são considerados inadequados; de seis a oito são tidos como controlados, e de 8,1 a 10, adequados.

Apesar da boa avaliação, outros três aterros da Região Metropolitana de São Paulo têm notas melhores do que os do Grande ABC. Os depósitos licenciados de Guararema, Guarulhos e Itapevi receberam conceito 9,8.

De acordo com a Cetesb, a nota conferida considera além da qualidade dos aterros todo o sistema de tratamento de resíduos domiciliares implantado em cada município. A avaliação é publicada anualmente no Inventário de Resíduos Sólidos do Estado.

PROJETOS
Santo André poderá subir no conceito da Cetesb caso consiga implementar ações para melhorar a gestão de seu lixo independetemente de conseguir a esperada autorização para ampliar a área útil de seu aterro público que deve extinguir-se em junho.

O prefeito Aidan Ravin (PTB) afirmou avaliar a possibilidade de adotar medidas de gestão do lixo utilizadas em outros países. "Estamos buscando projetos de usinas de fora do País. Recebi na semana passada a visita de uma equipe de Israel que transforma lixo em pedra e em energia para a cidade", contou Ravin.

Longe de ver terminada sua área útil, o Lara tem outros desafios para se manter entre os melhores administradores do lixo na apreciação do Estado.

O aterro é um dos maiores da América Latina e a missão é continuar a dar conta de mais de 50 mil toneladas de lixo doméstico, quantidade que pode aumentar em 20 mil toneladas caso a ampliação do aterro de Santo André não seja permitida. A Secretaria de Meio Ambiente ainda avalia a ampliação do terreno. (colaborou André Vieira)




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