Política Titulo Após recesso
Eleições darão o tom do segundo semestre nas Câmaras do Grande ABC

Em quatro cidades, presidentes das Casas já anunciaram desejo em disputar em 2018

Por Junior Carvalho
31/07/2017 | 07:00
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Marina Brandão/Arquivo DGABC


 As eleições estadual e federal do ano que vem tendem a começar a moldar o cenário político nas Câmaras do Grande ABC no segundo semestre. Com o término do recesso parlamentar, os trabalhos legislativos na região serão retomados amanhã.

A um ano do pleito, pelo menos 22 parlamentares das sete cidades indicam que disputarão vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa no pleito do ano que vem. Desse total, pelo menos quatro parlamentares estão presidindo os Legislativos, em mandatos que se encerram apenas em dezembro de 2018: Almir Cicote (PSB, Santo André), Pery Cartola (PSDB, São Bernardo), Marcos Michels (PSB, Diadema) e Admir Jacomussi (PRP, Mauá).

A segunda metade do primeiro ano da legislatura 2017-2020 também deve ser marcada pela retomada de governabilidade em São Caetano e em Diadema. Com as bancadas governistas desfalcadas no primeiro semestre, os prefeitos José Auricchio Júnior (PSDB) e Lauro Michels (PV) conquistaram apoios de parlamentares então oposicionistas, o que facilitará na aprovação de medidas de interesses dos Paços. No caso de Auricchio, o foco tende a ser reforma administrativa, que prevê extinção de secretarias e a criação da controladoria-geral.

No Legislativo diademense, após praticamente seis meses de intensa dor de cabeça ao Paço, a bancada situacionista voltou a ser a maioria – são 14 dos 21 parlamentares. Rachado com o DEM e o PPS no primeiro semestre, Lauro enfrentou a formação de um blocão de oposição, que emplacou a instauração de duas CPIs para apurar contratos suspeitos do governo, a convocação de secretários e o atraso na votação de projetos.

Por outro lado, a tranquilidade ao governo é o oposto do que se desenha para o segundo semestre no Legislativo de Ribeirão Pires. Vereadores insatisfeitos com a forma como a gestão Adler Kiko Teixeira (PSB) tem tratado os parlamentares ensaiam formação de grupo independente, o que pode criar obstáculos à governabilidade do socialista.




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