Urbanização da área, iniciada em 2010, em S.Bernardo, estava abandonada havia dois anos
A Prefeitura de São Bernardo anunciou ontem a retomada do processo de urbanização da região do Grande Alvarenga, que deve beneficiar 2.136 famílias do Sítio Bom Jesus, Jardim Ipê, Divinéia, Alvarenga Peixoto e Pantanal 1 e 2.
Abandonado há pelo menos dois anos, época em que construtora H.Guedes, responsável pela execução dos serviços, paralisou os trabalhos, o processo para a construção de moradias e manutenção da área urbana deve ser retomado já a partir da segunda quinzena de outubro, com previsão de entrega para 2019.
Segundo a administração municipal, o cronograma se refere ao período em que a Prefeitura deve concluir um novo processo licitatório que visa selecionar a nova responsável pela execução das obras. Ontem, a Prefeitura oficializou a rescisão de contrato com a construtora H.Guedes em decorrência dos problemas observados durante os últimos anos.
“De imediato, asseguramos o rompimento com a empresa e o início do processo para contratação de outra. Faremos uma frente de trabalho para que o projeto caminhe de maneira intensa para a conclusão de moradia e de urbanização”, explicou o prefeito Orlando Morando (PSDB), ontem, durante vistoria no canteiro de obras. Iniciada em 2010, ainda na gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT), a obra de urbanização da região do Grande Alvarenga previa beneficiar famílias da área de manancial. Orçado em R$ 70,9 milhões, sendo R$ 38,8 milhões recursos da União e R$ 32,1 milhões de contrapartida municipal, o projeto contava com diversas frentes.
Neste primeiro momento, segundo o secretário de Habitação de São Bernardo, João Abukater Neto, a expectativa é a de que no próximo mês seja publicado o edital que se refere à construção de 98 moradias (38 casas e 60 apartamentos), além das manutenções urbanas no Sítio Bom Jesus. As intervenções que já possuem 20% das obras executadas têm investimento na ordem de R$ 14,4 milhões. “No momento, estamos executando revisão de todos os projetos de engenharia, já que a maioria deles apresentava uma deficiência, para que até em setembro todos sejam licitados”, explicou o secretário.
Conforme projeção feita por Neto, se o processo correr como previsto pela administração municipal, todas as obras devem ser concluídas em prazo de um ano e meio.
Em março, o Diário chegou a publicar reportagem com o drama das famílias que aguardavam as melhorias prometidas na área de manancial pela Prefeitura de São Bernardo.
À época, no canteiro de obras era possível notar a depredação das edificações que já tinham sido erguidas. Além disso, muitos moradores reclamavam de viver com o benefício do auxílio aluguel.
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