Recordar é viver, diz o ditado. Viver lembrando o passado nos remete àquele tempo romântico, sem maldade e cercado de amizades...
Memória
Recordar é viver, diz o ditado. Viver lembrando o passado nos remete àquele tempo romântico, sem maldade e cercado de amizades sinceras. Ninguém melhor para retratar esse cenário do que o dedicado e competente jornalista Ademir Medici. A coluna Memória neste conceituado Diário possibilita aos seus leitores mergulhar em reminiscências agradáveis e que deixam marcantes saudades. Não foi diferente com a série sobre os 40 anos de formatura dos alunos do Imes (hoje USCS). Com muita propriedade, relatou momentos inesquecíveis emoldurados com fotos de ontem e de hoje apresentando aqueles que ajudaram a fazer a história da instituição. Como ex-aluno me orgulho em fazer parte deste memorável acontecimento e tenho certeza que os demais colegas da primeira turma de formandos têm o mesmo sentimento. Sinceros agradecimentos ao amigo Ademir por nos proporcionar estes momentos tão gratificantes.
Alvaro Juvenal C. Ferreira, Santo André
Capuava
O veto do prefeito de Santo André, Aidan Ravin, ao projeto do Viaduto Capuava é perfeito! Chega de fazer obras incompletas! O viaduto tem que transpor a Avenida dos Estados sim. Na verdade, o trajeto deveria margear a Avenida dos Estados até acessar o complexo Jacu-Pêssego/Anchieta.
Antonio de Freitas, Santo André
Resposta
Sobre a carta do leitor Ivani de Lima (Sem saúde, dia 21), a Prefeitura de São Bernardo esclarece que uma das primeiras medidas do governo Luiz Marinho foi estabelecer convênio com a Santa Casa, que, em seus mais de 40 anos de existência, não fazia parte da rede do Sistema Único de Saúde. A partir de março de 2009, portanto, a unidade de Saúde passou a destinar 20 leitos de longa permanência para pacientes crônicos e, posteriormente, outros 22 a clínicas médicas, além de alguns procedimentos ambulatoriais. Entretanto, para ter o direito à gratuidade, o usuário do SUS não pode dirigir-se diretamente ao hospital. O agendamento é feito pela Central de Regulação, após solicitação feita pelo médico da Unidade Básica de Saúde na qual o usuário está cadastrado. Por fim, informamos que o investimento em Saúde tem sido prioridade no atual governo e São Bernardo já se tornou referência nacional pelos avanços registrados em várias áreas.
Prefeitura de São Bernardo
Fora de hora
Recebi quatro multas em São Caetano, no farol entre a Avenida Goiás e Rua Piratininga, local onde a velocidade é de 50 km/h e já muda para 60 km/h, daí já dá para perceber a armadilha. A primeira em 16/9, às 5h57, velocidade 66 km; a segunda em 28/9, às 5h55, velocidade 60 km; a terceira em 29/9, às 6h04, velocidade 62 km; a quarta em 18/10, às 5h57, velocidade 62 km. O mais interessante é que, passando pelo local outro dia, percebi placa em cima do farol dizendo: ‘fiscalização eletrônica das 6h às 20h. Eles estão no direito de me multar?
Roberto Bueno, Santo André
Nada para a região
Cada vez mais temos de dar razão ao deputado Roque Barbiére, que declarou que as emendas são das muitas corrupções existentes na Assembleia de São Paulo, quando vemos publicada a relação das ofertadas às cidades do Grande ABC pelos seus pseudorrepresentantes. Qual poderia ser o interesse que não o de levar vantagem em acerto com os prefeitos das cidades beneficiadas, que não representam nenhum retorno eleitoral. O deputado Bitencourt, que nunca representou Santo André, demonstra seu desinteresse em indicar emendas. E com raras exceções temos nos outros deputados emendas que não proporcionam recursos para a nossa região e não querem que levantemos suspeitas, vindo com colocações esfarrapadas para se justificar. A corrupção está institucionalizada entre eles.
Aylton Denari, Santo André
A fila anda!
O primeiro da fila, agora, é o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Quando será o dia em que ministros do governo Dilma Rousseff deixarão de ser manchetes de jornais por envolvimento em corrupção? E quando será o dia em que a principal responsável por esse roubo de dinheiro público vai cumprir o seu juramento de respeitar a Constituição, e botar ordem na casa? Bom para Lupi, que passará a dividir o foco das atenções com o seu novo companheiro de berlinda.
Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro
Artigo
Olhos verdes ou azuis?
Ao participar em um convênio de bioética e comunicação reafirmei minha convicção de que a ciência, por meio das pesquisas genéticas, porta grandes contribuições para a humanidade. Entretanto, deparei-me com questões existenciais a respeito deste universo científico em expansão. Dentre estas: fecundação in vitro. Pensar num casal que, desejando, não possa gerar vida é algo verdadeiramente dramático. Por outro lado, em nossa vida não podemos realizar tudo o que desejamos e muito menos ultrapassar limites éticos e morais - sem mencionar os jurídicos - para realizá-los.
Pensei sobre o ‘outro lado da moeda', muitas vezes conscientemente velado, visando, sobretudo o lucro: até que ponto o desejo de gerar vida vale eliminar tantas outras? Fiquei ‘chocado' com o fato de que a referida técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora quanto dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo. Muitos dos que procuram esta técnica não são informados que, para cada ‘tentativa' de fecundação, geram-se diversos embriões e que os não utilizados - que já são considerados seres humanos - são, normalmente, descartados - para não dizer assassinados.
Quais dos embriões deveriam sobreviver? Quais critérios deveriam ser utilizados para a eliminação embrionária? Quais características deveriam ter os bebês ‘eleitos'? Talvez muitos se deixem conduzir até pela cor dos olhos. Pesquisando a respeito achei ‘interessante' a simplicidade da solução encontrada por um casal de Curitiba. Ao fazer uso da fecundação in vitro foram gerados três bebês, mas como desejavam apenas dois, simplesmente rejeitaram um e o deixaram no hospital. Simples não!
Infelizmente parece-me que chegamos a coisificação do ser humano. De dom natural transformamo-nos em ‘coisa descartável'. O ser humano não pode ser produzido e muito menos descartado. Deve ser gerado e tratado com dignidade desde seu concebimento até seu término natural. Mesmo com o declínio do significado de amor, este ajuda-nos a fazer a pergunta correta: onde está o amor na fecundação in vitro? O laboratório é o lugar ideal para o concebimento de um ser humano? O desejo de ter filho não pode justificar a ‘produção', assim como o desejo de não ter filho concebido - ainda que seja embrião - não pode justificar seu abandono ou destruição. Minha inquietação levou-me a refletir e pesquisar a respeito. E a sua?
Tiago Silva é sacerdote católico em Roma, onde estuda Comunicação.
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