"De certa forma, me faz mal que as pessoas fabriquem histórias quando conhecem a verdade", salientou Lynch em referência a novela criada em torno do seu resgate. "Não sou heroína", disse a jovem de 19 anos, que não conseguiu disparar um só tiro quando foi capturada. "Me ajoelhei e rezei, esta foi a última coisa de que me lembro".
A jovem revelou ainda que foi bem tratada pelo pessoal do hospital iraquiano onde ficou. "Ninguém me bateu, não fui agredida, ninguém... inclusive uma enfermeira cantava para mim". Lynch não confirmou na entrevista sua suposta violação por soldados iraquianos.
O jornal The New York Daily News informa nesta sexta-feira que Lynch teria sido estuprada pelos iraquianos, como revela sua biografia autorizada "Também sou um soldado: a história de Jessica Lynch". Segundo o jornal, o livro garante que os exames médicos realizados em Lynch revelaram que ela foi violentada, embora a jovem não se lembre de nada.
Seu biógrafo, Rick Bragg, afirma que os informes médicos completaram os vazios da memória da jovem. "Os relatórios (médicos) não dizem se foi violada por seus raptores quando estava inconsciente e sofria de fraturas múltiplas ou se foi estuprada antes de ser golpeada violentamente e abandonada em seguida, praticamente morta".
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