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Polícia investiga o 'Napster da pedofilia'
Do Diário OnLine
20/01/2002 | 00:25
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Autoridades policiais dos Estados Unidos e Europa estão investigando a utilização de programas de troca de arquivos, nos moldes do Napster, pela rede ilegal de pedofilia. De acordo com reportagem da edição deste domingo do jornal francês Le Monde, diante da maior vigilância dos investigadores nos esquemas 'tradicionais', as redes de pedofilia começaram a adaptar suas táticas, fazendo uso em larga escala dos softwares 'ponto-a-ponto' (peer-to-peer, em inglês).

Depois da polêmica jurídica envolvendo o Napster e as gravadoras por conta dos direitos autorais, começaram a pipocar na Web versões como o Kazaa, Gnutella, Morpheus ou eDonkey, um prato-cheio para os pedófilos por não suportarem somente arquivos MP3, como o Naspter.

Assim, os pedófilos já não precisam mais se utilizar de grupos de discussão e sites 'maquiados' na Internet para trocar imagens pornográficas envolvendo crianças — locais constantemente vigiados por policiais, representantes de associações e profissionais que atuam em organizações de proteção dos menores.

Segundo o Le Monde, várias entidades já se armam para flagrar pedófilos nos programas peer-to-peer. O grupo Le Bouclier (O Escudo), uma associação de luta contra a pedofilia, por exemplo, vem realizando testes desde novembro nesta espécie de sub-rede da pornografia.




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