O levantamento destaca as taxas de crescimento dos sindicatos de trabalhadores autônomos (307%), de empregadores urbanos (58%) e de empregados urbanos (59%). Por outro lado, a participação dos sindicatos rurais no total caiu de 40% para 36%.

De 91 a 2001, a quantidade de trabalhadores sindicalizados cresceu 27,3%, passando de 15,2 milhões para 19,6 milhões. Em contrapartida, a taxa de sindicalização diminuiu 5,2% em relação à População Economicamente Ativa (PEA). Já em relação ao Pessoal Ocupado (PO), a taxa de sindicalização registrou um leve crescimento de 0,8%.

De acordo com a pesquisa, em 2001 apenas 29% dos sindicatos apresentavam mais de mil associados. Do total, 12% tinham até 100 membros.

O sindicalismo industrial e o de empresas de crédito são os mais atingidos pela introdução de inovações tecnológicas e administrativas, segundo a pesquisa. A sindicalização dos trabalhadores da indústria cresceu 15% e a das empresas de crédito aumentou 12%. Os servidores públicos também tiveram um considerável crescimento em seus sindicatos devido à recente legitimação de sua representação social (Constituição de 1998).

No crescimento separado por zona, as regiões Norte (com um aumento de 79%) e a Centro-Oeste (71%) apresentaram as maiores taxas de crescimento em relação à pesquisa anterior. Por outro lado, as regiões Sudeste (37%) e Sul (33%) continuam liderando as maiores proporções de sindicatos.