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Mapeamento no Barão de Mauá é adiado de novo
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
08/04/2008 | 07:09
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O início da atualização do mapeamento ambiental do solo do Residencial Barão de Mauá, em Mauá, foi mais uma vez adiado. Marcado para começar ontem, o trabalho de reconhecimento do terreno por equipes da empresa Geoklock não foi realizado. A Cofap, empresa responsável pela contratação do serviço, não informou o motivo do adiamento.

 A realização do estudo é motivo de polêmica entre moradores e réus do caso desde o seu anúncio, em agosto do ano passado. A maioria dos síndicos do residencial é favorável ao acompanhamento de um perito isento, a ser custeado pela Cofap. A condição é colocada como determinante para a aceitação de equipes nas áreas comuns dos prédios, mas até agora não foi aceita.

 A decisão de reiniciar as negociações também não agradou os representantes do condomínio. A Prefeitura de Mauá realizou uma reunião semana passada sem a presença de todos os envolvidos, que colocaram-se em estado de atenção contra a entrada dos pesquisadores, ontem, nos prédios.

 Para contornar as dificuldades, o Ministério Público Estadual propôs que as ações começassem apenas nas áreas públicas do terreno. O residencial conta com 1.760 apartamentos, construídos em terreno contaminado por lixo de características industrial e doméstica.

 A descoberta foi trágica. Há oito anos, uma explosão na antecâmara da caixa d’água subterrânea de um dos condomínios matou uma pessoa e feriu outra. O acidente foi causado pela alta concentração de gás metano, causado por 44 substâncias tóxicas presentes na área.



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