Com o fim do processo de seleção da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) responsável pela manutenção da Sabina Escola Parque do Conhecimento, ficou determinado que o Coesa (Consórcio de Empreendedores Sociais) assumirá as atividades do espaço educacional de Santo André até o fim do mês. O contrato, que tem duração de um ano e poderá ser prorrogado, custará R$ 3,3 milhões aos cofres municipais.
Conforme a Prefeitura, a organização apresentou projeto pedagógico para a Sabina que prevê desde ações educativas e tecnológicas especializadas até manutenção e substituição dos equipamentos e espaços científicos, além da contratação de 20 monitores. O contrato inclui ainda o emprego de 43 profissionais, entre especialistas da área pedagógica, administrativa e de manutenção.
Reaberta em abril, após cinco meses fechada, a Sabina tem sido administrada pela Secretaria de Educação. Isso porque o último convênio válido para a manutenção do equipamento – com a FSA (Fundação Santo André) – terminou em meados do ano passado porque o centro univeristário não possui certidão negativa de débitos junto à Receita Federal. No fim de 2016, a gestão Carlos Grana (PT) firmou acordo com a UFABC (Universidade Federal do Grande ABC) para a gestão do parque, no entanto, o contrato foi rompido pelo atual prefeito Paulo Serra (PSDB) sob alegação de que fora assinado no dia 29 de dezembro, às véspera do fim do governo petista, o que comprometeria sua vigência.
No período de dois anos, o custo da manutenção da Sabina teve alta de 135,7%. Isso porque o convênio com a FSA previa repasse anual de R$ 1,4 milhão. Já o acordo feito com a universidade federal estabelecia pagamento de R$ 2,5 milhões por ano para o projeto denominado Ciência para Todos – UFABC e Sabina Rumo à Popularização da Ciência, que disponibilizava 50 monitores e dez profissionais para as atividades administrativas.
A expectativa dos frequentadores do espaço educacional é a de que seja ampliada a presença de monitores no local. Conforme relatos feitos à equipe de reportagem do Diário, ao menos três atrações estão em manutenção. “Na parte de baixo do espaço, havia no máximo dois profissionais para dar informações. Já na área superior, quando você se aproxima do brinquedo, chega alguém e pergunta se você quer explicação sobre o equipamento”, observa a advogada Simone Martins. Outro ponto destacado pela andreense é o fato de não haver lanchonete no local. “Quem for para passar o dia tem de levar lanche.”
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