Prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB) enxerga que pedido de impeachment, protocolado na Câmara por grupo de advogados contra sua administração, é uma tentativa dos opositores a seu bloco político de se manterem vistos pela população.

“(Os políticos da oposição) Dizem que vão ganhar (a cadeira de prefeito da cidade) no tapetão (sem votação). Já desci do palanque desde novembro (quando acabou a eleição), eles ainda não”, disse.

No pedido de impeachment, feito pelo grupo de advogados de Rio Grande da Serra, foi questionada a maneira que Gabriel Maranhão atua no Paço de Rio Grande, com acusações de infrações ao regimento interno do Legislativo da cidade, presidido pelo correligionário João Mineiro (PSDB), à LOM (Lei Orgânica do Município), além de legislações federais que não foram seguidas, já que, segundo o grupo que protocolou o impeachment, a Prefeitura não disponibiliza corretamente informações sobre a receita e contas da cidade, pelo Portal da Transparência da gestão tucana.

Outro ponto destacado pelos advogados foi o que, para eles, caracteriza uma precarização da estrutura da Etec de Rio Grande da Serra.

Os autores do documento protocolado na Câmara alegam que o prédio tem aparentes problemas estruturais. Sobre este caso, o prefeito falou que a estrutura precisa de reparos, mas que, ao mesmo tempo, está sendo verificado o que é de responsabilidade do município consertar e o que é necessário auxílio do governo do Estado de São Paulo. “Eles estão criando factoides para alimentar o sonho deles de ganhar no ‘tapetasso’”.

Para Maranhão, com a vitória obtida no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), que julgou improcedente pedido de cassação a seu mandato em processo que afirmava que havia sido cometido abuso de poder político e econômico por parte de Maranhão, a oposição está sem munição. “A vaca foi para o brejo (para os opositores)”, tripudiou. “A coisa está preta e eles continuam no palanque. Agora (para eles), como a situação está, só resta sonhar”, falou.