"Está difícil, mas nao impossível", advertiu Guga. "A disputa ainda nao acabou", prosseguiu. "Está 2 a 1 para eles, mas existe a possibilidade de a gente ganhar e temos de olhar por este lado." Guga, 5.º do ranking mundial, faz o jogo de abertura da rodada deste domingo. As 13h30 (8h30 de Brasília) enfrenta o número 1 francês, Cedric Pioline (25.ª da Associaçao dos Tenistas Profissionais - ATP).
Os dois tenistas só jogaram uma vez até agora, em Montecarlo de 1998, com vitória de Pioline por 7/6 e 6/1. Por outro lado, o jogador francês tem um curioso desempenho em partidas importantes: das 15 finais que disputou em sua carreira, perdeu 12, tendo apenas 3 títulos em sua longa carreira. Pioline tem 30 anos.
Se Guga confirmar o favoritismo e vencer Pioline, a responsabilidade da classificaçao para as semifinais do Grupo Mundial da Copa Davis, irá para as maos de Fernando Meligeni, 30.º do ranking. Num jogo que pode valer tudo ou nada, terá pela frente Sebastien Grosjean, 34.º da ATP.
Dupla - Até agora, nos setes jogos que disputaram juntos pela Copa Davis, Gutavo Kuerten e Jaime Oncins jamais haviam conhecido a derrota.
Mas, agora, diante de um time forte, como Fabrice Santoro e Olivier Delaitre, perderam em três sets, mas o resultado poderia ter sido diferente, nao fosse o fato de terem desperdiçado as chances, como admitiu Guga.
"Tivemos chances de tomar conta da partida e nao aproveitamos", revelou Guga. "Nas horas importantes, nao jogamos bem." A equipe brasileira mostrou realmente condiçoes de vencer. Mas, por exemplo, no tie break, Jaime Oncins - que cometeu sete duplas faltas na partida -, nao aprovietou bem os seus dois saques e permitiu aos franceses abrirem vantagem de 5 a 2. Ainda buscaram o equilíbrio, mas o desempate foi definido por 7 a 5.
Nas duas séries seguintes, o Brasil abriu vantagem diante da França. Mas sempre que isso acontecia, Jaime Oncins nao conseguia manter o seu serviço, abrindo a porta para os franceses conquistarem a vitória. Santoro e Delaitre mostraram que formam um bom time. Nao foi acaso que chegaram as semifinais de Wimbledon, este ano, e aproveitaram todas as chances que tiveram diante do Brasil.
"Nao há desculpas para esta derrota", afirmou Guga. "Acordei bem, sem problemas físicos e só nao sentei nos intervalos do terceiro set, pois estava me sentindo melhor em movimento", prosseguiu. "Perdemos porque os franceses jogaram realmente muito bem."
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