Em São Paulo, cerca de 90 mil pessoas, segundo organizadores, se reuniram em frente à Basílica Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, em protesto contra a política econômica e social do governo. A crise de energia elétrica, o desemprego e as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre outros temas, foram alvos de duras críticas. Em seguida, os manifestantes participaram de uma missa.
Os organizadores do protesto realizaram um plebiscito simbólico sobre o pagamento da dívida externa. Dos 6 milhões de participantes, 94% votaram pelo calote da dívida externa, que hoje é de aproximadamente US$ 250 bilhões. O resultado do plebiscito será entregue ao presidente da Câmara, Aécio Neves.
Um grupo de crianças plantou algumas sementes simbolizando as principais reivindicações do ato ecumênico, entre elas a reforma agrária sem transgênicos, melhoria no ensino público e fim da política neoliberal.
Na capital paulista, centenas de pessoas seguiram em passeata até o Monumento do Ipiranga, na região central, com faixas e cartazes pedindo o fim da corrupção.
Em Campinas, a cerca de 90 quilômetros da capital paulista, cerca de 30 mil pessoas participaram de uma passeata na avenida Francisco Glicério, a principal da cidade.
Em Brasília, mais 2 mil pessoas participaram de uma passeata na Esplanada dos Ministérios. Em ato simbólico, sem-terra, militantes de partidos da oposição, integrantes da CUT e da CNBB lavaram um espaço em frente ao Palácio do Planalto.
Os sem-terra reivindicaram o assentamento de 85 mil famílias e fim da dívida dos assentados. Integrantes da CUT e da CNBB pediram a exclusão das dívidas sociais e fim do acordo com o FMI.
No centro de Belo Horizonte, Minas Gerais, centenas de servidores públicos da saúde em greve participaram de um protesto por reajuste salarial e gritaram palavras de ordem contra o governo.
Em Florianópolis, Santa Catarina, houve confronto entre a polícia e manifestantes. Um grupo de sem-terra tentou interferir no desfile militar e a Polícia Militar interveio.
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