A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) se defendeu neste domingo das denúncias de que o Fundo Partidário bancou viagens de seu marido Luiz Favre ao exterior e o aluguel de jatinho para que proferisse uma palestra em Brasília. "Viagens partidárias são pagas com esse fundo e é correto", disse, antes de votar nas eleições internas de seu partido, pela manhã, no bairro de Pinheiros. A ex-prefeita argumentou que é de se esperar que viagens de interesse partidário sejam pagas com recursos do fundo.
Segundo ela, as despesas citadas em reportagem na semana passada não tiveram objetivo pessoal. Ela explicou que uma das viagens citadas se refere a uma palestra proferida, em nome da legenda, em Florianópolis. "Nesse mesmo dia, o PT organizou um evento em Brasília e insistiu que minha presença se fazia necessária", disse Marta, explicando, que por conta do horário das duas atividades, não havia vôos comerciais disponíveis e por essa razão o partido alugou um jatinho. "Eles (da direção do PT) acharam necessário eu estar nas duas (atividades) e o Fundo Partidário pode ser usado exatamente de acordo com o que o partido acha importante."
A ex-prefeita também criticou o que classifica de "onda de denuncismo" contra seu partido. "Acho que tudo acaba tendo um limite", desabafou.
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