Aos passageiros, funcionários das empresas aéreas informam que não há previsão de o aeroporto operar neste domingo. Ainda assim, os clientes permanecem no saguão para remarcar suas passagens para amanhã e, quando há disponibilidade, para este domingo ainda no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio.
As companhias se comprometem a reembolsar hotel e refeições para os passageiros que não residem no Rio de Janeiro e que remarcarem seus voos para amanhã. Para isso, eles têm que enfrentar "filas quilométricas" no saguão do aeroporto. A empresa aérea Gol ofereceu um telefone de atendimento. Os clientes reclamam, no entanto, que as linhas telefônicas estão congestionadas e que, por isso, preferem enfrentar fila.
A dona de casa Euzenira Silva, de 52 anos, conta que chegou a despachar a bagagem no Santos Dumont e que, depois de cancelado o voo que pegaria para Brasília às 15h, teve a passagem remarcada para as 20h no Galeão. Está com dificuldade, porém, de transferir as malas a tempo de embarcar. Acompanhada da mãe e da sogra, ela lamenta o transtorno e cansaço causados às pessoas idosas.
Já a empresária Cristiana Furlan, de 44 anos, comemorava no saguão do Santos Dumont por ter conseguido remarcar o retorno a São Paulo, onde mora e trabalha, para as 10h40 de amanhã, no Galeão. "Tive que remarcar os compromissos. Fazer o quê?", disse a engenheira.
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