Automóveis Titulo
Importação de raridades
Alexandre Calisto
Especial para o Diário
17/08/2011 | 07:00
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Se você é amante de carro antigo, está na hora de aumentar a coleção. Com a desvalorização do dólar, importar se tornou uma vantagem. E o ganho não se restringe ao bem material. Nada paga o sentimento de conquistar algo tão precioso, tão raro...

Ao todo, estima-se que haja 40 mil carros de colecionadores no Brasil. O número reflete o crescimento do mercado nos últimos anos. Além do fator econômico, outro motivo que causa o aumento na procura por veículos antigos no Exterior é a escassa oferta de modelos no País.

A cada mês, os portos brasileiros recebem cerca de 40 veículos vindos do Exterior. Segundo Murillo Cerchiari, diretor da San Diego Motorsports, importadora de veículos dos Estados Unidos, com filial em São Caetano, em quase um ano a empresa negociou 50 carros. A projeção de crescimento do mercado - até o fim do ano - é de 30%.

 

COMO IMPORTAR

O interessado só pode importar se fizer parte de um clube de colecionadores que seja filiado à FBVA (Federação Brasileira de Veículos Antigos). E o carro deve ser usado somente para fins culturais.

O processo demora, em média, de 90 a 120 dias e envolve autorizações do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), do Decex (Departamento de Comércio Exterior), do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Receita Federal.

O comprador que optar por importar sem intermediários deve procurar a Receita Federal para realizar o credenciamento antes de fechar negócio. Em seguida, depois de já negociada a compra, é necessário procurar o Ibama e o Decex, que analisarão a fatura comercial. Com a licença obtida, deve-se efetuar o pagamento do veículo em uma agência bancária que opere no mercado de câmbio. O valor é pago em reais, com taxa de câmbio já negociada.

Depois, deve-se procurar o Denatran para retirar o CAT (Certificado de Adequação ao Trânsito). Com a chegada do veículo e da nota comercial, é hora de incluir as informações no Decex e pagar os respectivos impostos.




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