A agência lembra em comunicado que os ratings da cidade e dos dois Estados estão no mesmo patamar do rating soberano do País. Os ratings em escala nacional das três administrações locais também foram colocados em observação para possível rebaixamento. "Nós não acreditamos que essas entidades poderiam ter um rating maior que o do soberano", argumenta a S&P.
No caso do Brasil, a agência apontou o maior risco de uma ruptura ou de uma solução lenta para a crise política, o que poderia minar a capacidade da classe política para avançar em medidas de correção econômica em um ritmo apropriado, enquanto os desafios econômicos e fiscais continuam a se avolumar.
Os ratings globais de longo prazo do Estado de São Paulo, de Santa Catarina e da cidade do Rio de Janeiro são BB, como o do Brasil. A S&P diz que a observação para possível rebaixamento deve ser decidida em até três meses.
Caso o cenário positivo para os ratings do Brasil se materializem nos próximos 90 dias, a agência diz que pode reafirmar os ratings de São Paulo, Santa Catarina e da cidade do Rio. Caso contrário, os ratings podem ser rebaixados.
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