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Santo André tropeça e
Sandro Gaúcho balança
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
25/07/2011 | 07:56
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O segundo tropeço do São André na Série C do Campeonato Brasileiro, ontem à tarde, na casa da Chapecoense, que aplicou 3 a 0, voltou a expor as deficiências do time de Sandro Gaúcho logo nas duas primeiras rodadas.

A implacável ciranda que dita os rumos no futebol talvez provoque inevitáveis mudanças no ambiente.

E, como sugere o frio ritual, é possível que o peso da responsabilidade recaia principalmente sobre o atual comandante. Nos bastidores, há quem cite o nome de Rotta como sucessor de um dos maiores artilheiros da história do clube. Sérgio Guedes, Luiz Carlos Ferreira e até Dedimar seriam outras alternativas não confirmadas.

Se os catarinenses estão bem na tabela de classificação (quatro pontos), os visitantes (zero) carregam a incômoda lanterna do Grupo D. Os paulistas recebem o Caxias, domingo, às 15h, no Estádio Bruno Daniel.

Aos 12, os anfitriões responderam no cruzamento de Lucca para Neílson, que desperdiçaria na pequena área. Desde o início, a Chapecoense, mais acesa no confronto, manteve o domínio e a naturalidade na troca de passes. Aos 41, o ala-esquerdo Andrezinho, ao driblar e deixar dois marcadores para trás, também levou perigo ao goleiro Rodolpho, que se esticou todo para praticar a importante intervenção.

O Santo André se defendia e forçava os raros contragolpes. Era o risco natural e previsível de quem esperava o adversário para depois atacar ainda que desarticuladamente. Faltava ousadia. Apesar de tudo, conseguiu segurar a igualdade parcial.

Na segunda etapa, a Chapecoense, muito mais embalada, recorreu aos expedientes certos para derrubar o fragilizado e complicado rival. Este pagaria caro demais pela ausência de criatividade.

A Chapecoense não desistia e aos 15 pôde, enfim, derrubar o sistema defensivo do Santo André. Neném executou a cobrança da falta na cabeça do zagueiro Dema, que cumpriu fielmente a tarefa de conferir pelo alto - 1 a 0.

Aos 31, Neílson percebeu Rafael bem colocado e só teve o trabalho de mandar o lançamento na medida para que o companheiro, atento ao lance, concluísse - 2 a 0.

Se o Santo André não tinha mais forças nem físicas nem emocionais para reagir ao pior, o terceiro gol significaria, sim, o tiro de misericórdia nas pretensões de quem viu, aos 39, Jean Carlos definir o tamanho da fácil vitória. Só restou ao sparring segurar a lanterna.




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