A maior raça é a irlandesa irish wolfhound, que era utilizada como defesa e na caça de lobos no século 17. Pertence à mesma família do galgo (cão alto e magro, que corre bastante). Embora seja grandão, não tem nada de feroz; pelo contrário, é dócil.

Mesmo podendo pesar 100 kg, alcançar 90 cm com as quatro patas no chão ou quase 2 m quando está em pé, esse cão é cuidadoso com crianças. Consegue perceber sua fragilidade e, por isso, mantém distância.

O crescimento é acelerado. Ao nascer, o filhote mede cerca de 22 cm, porém cresce tão rápido que, depois de dois meses, não é mais possível pegá-lo no colo. Por isso, precisa se alimentar com ração rica em cálcio para fortalecer os ossos. Por dia, esse cão come de 800 g a 1 kg.

Devido ao seu tamanho, o irish wolfhound é a única raça na qual os machos não levantam a perna para fazer xixi, e sua maturidade sexual é mais lenta. A fêmea torna-se adulta ao completar 1 ano, sendo que nas demais isso ocorre aos seis meses. É considerado inteligente e aprende com facilidade.

No Brasil não é muito conhecido. A única criadora é Patrícia Gonzalez, de Ribeirão Pires, cujo marido mantém essa espécie há 30 anos. Há seis anos, o casal importou seis filhotes da Alemanha, de linhagens diferentes, com os quais iniciou a reprodução.

O custo mensal desse cão é de cerca de R$ 300 (banho, comida e vacina). Um filhote é vendido por até R$ 8.000. Consultoria de Patricia Gonzalez, do Canil Guarupe, de Ribeirão Pires. (Supervisão Teresa Monteiro)