Política Titulo Ex-vereadores de Diadema
Parte de antiga bancada do PT se aloca na Assembleia
Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
17/04/2017 | 07:23
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Denis Maciel/Marina Brandão/DGABC


Com a derrota nas urnas em outubro, parte da antiga bancada do PT de Diadema (legislatura 2013-2016) foi alocada na Assembleia Legislativa. Os ex-vereadores petistas Lilian Cabrera, José Antônio e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, foram empregados em cargos comissionados nos gabinetes dos deputados estaduais Luiz Fernando Teixeira e Teonílio Barba (ambos do PT).

Lilian obteve 1.728 votos e perdeu a reeleição no ano passado. No pleito de 2012, a petista conquistou o primeiro mandato após ter a candidatura patrocinada pela máquina, sob a gestão do então prefeito Mário Reali (PT, 2009-2012), que saiu derrotado da disputa contra o atual chefe do Paço, Lauro Michels (PV). Neste ano, ela passou a atuar no gabinete de Luiz Fernando como assistente parlamentar 2, com salário de R$ 3.016,90. Na concorrência de 2014, a então parlamentar apoiou a candidatura do hoje deputado, que conquistou 9.923 votos em Diadema.

Zé Antônio, por sua vez, ensaiou concorrer à Prefeitura pelo PT, mas recuou para apoiar o ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), que acabou não sendo o nome do partido na disputa majoritária. Com a desistência, o petista foi em busca do quinto mandato no Legislativo, só que os 2.975 sufrágios que recebeu lhe renderam a primeira suplência. O petista, que já foi secretário de Educação, agora trabalha como assistente parlamentar 4 no gabinete de Barba, recebendo R$ 5.432,46 por mês.

Com cinco mandatos consecutivos no currículo e três vezes presidente da Câmara, Maninho abriu mão de tentar a reeleição para se candidatar a prefeito. O petista, no entanto, sequer foi ao segundo turno da disputa – ficou na terceira colocação, com 31.921 votos.

Passada a corrida eleitoral do ano passado, o petista, que é bacharel em Direito e metalúrgico, afirmou que voltaria a estudar para conquistar registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e não descartou retornar ao chão de fábrica.

Nos últimos meses, Marinho estava resistente em assumir cargo na Assembleia e chegou a ser sondado por jornais da cidade para trabalhar, mas as negociações não avançaram. Na semana passada, o petista foi nomeado assistente parlamentar 4, também no gabinete de Barba, com a remuneração de R$ 5.432,46 por mês.

No campo político, Maninho atua, nos bastidores, como conselheiro do blocão de oposição ao governo Lauro Michels no Legislativo, o chamado G-12 (grupo de oposicionistas do PT, PR, PRB, PPS e DEM).  




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