As últimas vítimas foram sete homens e cinco mulheres, entre 40 e 91 anos de idade, precisaram as autoridades. No total, o número de casos registrados no território de Hong Kong sobe a 1.572, 759 dos quais foram curados.
Na China, a epidemia já matou 148 e atinge 3,3 mil pessoas, com os 202 novos casos anotados nesta terça, anunciou o Ministério chinês da Saúde. Só em Pequim foram sete novas mortes, uma na província vizinha de Hebei e outra na Mongólia interior (Norte).
Já a Coréia do Sul anunciou a primeira morte por pneumonia asiática no país. O chefe do Instituto Nacional de Saúde, Kim Moon-sik, disse que um homem de cerca de 40 anos, que retornou nesta semana de uma viagem da China, morreu com os sintomas da doença. A Coréia do Sul tem ainda três pacientes suspeitos de terem contraído a pneumonia.
Por sua vez, a Mongólia confirmou dois casos de pneumonia asiática e declarou que outras quatro pessoas foram provavelmente infectadas pela doença, informou o porta-voz do Ministério da Saúde, Toemortogoo.
Contenção - Na tentativa de evitar que a doença se espalhe ainda mais, a China anunciou nesta terça mais medidas de contenção. Entre elas está a possibilidade de se ordenar o fechamento das casas e apreensão os carros particulares, informa a imprensa chinesa.
Todas as autoridades municipais e de províncias têm o poder de fechar os mercados e proibir as reuniões e atividades públicas, informou Xiao Donglou, vice-diretor do departamento de controle de enfermidades do Ministério chinês da Saúde, citado pela imprensa. As autoridades podem decidir também o fechamento de fábricas e estabelecimentos comerciais.
Numerosos estabelecimentos foram fechados já por medida de precaução em todo o país e milhares de habitantes de Pequim foram postos em isolamento, uma decisão que se aplica ainda ao papel moeda. Efetivamente, as cédulas devem ser desinfetadas e esterilizadas pelos bancos que as receberem, antes de voltar à circulação.
Em Chagugang, um povoado situado a 150 quilômetros da capital, na região de Tianquim, a decisão de transformar uma escola em centro de isolamento desencadeou a revolta dos 2 mil habitantes, que incendiaram a escola, saquearam edifícios oficiais e viraram veículos. Os distúrbios foram registrados domingo.
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