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Hilux diesel desafia a concorrência
Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
25/12/2001 | 17:45
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Com design arrojado e características esportivas, a nova picape Hilux 2002 com motorização 3.0 turbodiesel, tração 4X4 com ADD (roda livre automática), cabine dupla e duas versões de acabamento (SR e SRV), é uma forte concorrente no segmento brasileiro de picapes médias.

Avaliada pelo Diário por cerca de 600 km em percurso urbano e estrada, a versão SRV mostrou boa performance. Os 116 cv de potência a 3,6 mil rpm e torque de 32,1 kgfm a 2 mil rpm garantiram bom desempenho em todas as faixas de rotação. Com a ajuda do turbo, a Hilux também apresentou bom arranque e retomada de velocidade.

Equipada com acelerador eletrônico (fly by wire), que elimina o vínculo mecânico entre o pedal do acelerador e a bomba injetora, e sistema EFI de injeção de combustível, a picape produzida na Argentina proporciona boa dirigibilidade para o motorista.

Apesar dos pneus largos e da suspensão rígida, própria para terrenos fora-de-estrada, a Hilux possui baixo nível de vibração e de ruído.

A direção hidráulica de esferas recirculantes garante manobras fáceis e agilidade em espaços reduzidos, mesmo em áreas urbanas.

A transmissão manual de cinco velocidades é macia, possui engates curtos e precisos. Nas curvas, o carro possui boa estabilidade, porém, como todos os veículos do seu segmento, joga um pouco a traseira. Os freios, com discos ventilados com ABS na parte dianteira e tambor com LSPV e sistema ABS na parte traseira, são eficientes e conferem segurança ao motorista.

Em relação à segurança, a versão 4X4 SRV turbodiesel traz como equipamento de série air bag para o motorista, cintos de segurança dianteiros e traseiros laterais de três pontos e traseiro central de dois pontos, além da trava de segurança nas portas traseiras.

Internamente, em sua cabine dupla, a Hilux possui comandos bem posicionados. De posse de uma excelente visibilidade, o motorista tem a sensação de poder em relação a outros veículos, principalmente quando está parado no tráfego. Os espelhos retrovisores em tamanho generoso aumentam essa sensação e criam um diferencial para o condutor.

O carro é confortável para os passageiros dos bancos dianteiros, mas os passageiros do banco traseiro não dispõem de tanto espaço para esticar as pernas. Em relação ao acabamento, a versão SRV é equipada com grades, espelhos e maçanetas cromadas, além de rodas 235/80 R15, trio elétrico, rádio AM/FM com CD Player e quatro auto-falantes.

No que se refere aos itens de perfumaria, os porta-objetos das portas são pequenos, diferentemente do localizado entre os bancos dianteiros, que oferece mais espaço. O ar-condicionado é eficiente e proporciona boa climatização interna.

O painel – que, segundo a montadora, foi redesenhado – poderia trazer hodômetro digital, se levarmos em consideração o preço do carro – R$ 69.072,05. Outra falha pode ser observada no marcador de combustível, que não possui aviso de quando o diesel chega na reserva.

A picape é oferecida em seis cores – verde escuro metálico, branca, preta, prata, vermelha e azul escuro metálico.




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