O ex-motorista de ônibus de Diadema, suspeito de ter assassinado seis taxistas de Minas Gerais, um de Campinas e um pedreiro de São Bernardo, de 23 de julho a 31 de agosto, vinha de carona num caminhão e estava baleado na perna direita e no braço esquerdo. Os tiros teriam sido disparados por sua nona vítima antes de morrer, o taxista de Rondônia.
Lima não resistiu a prisão e confessou os crimes aos policiais de Colniza e foi levado para o hospital. Com o acusado, os policiais encontraram três carteiras de identidade. Uma estava em seu nome, a segunda era o documento de um homem chamado Daniel e a última pertencia a um cabo do Exército.
Segundo o Programa Cidade Alerta, a polícia de São Paulo já está providenciando a transferência do suposto matador para o DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), mas antes ele deve ser autuado pelo crime ocorrido na quinta-feira em Colniza.
De acordo com a polícia, Anestor pode ser o maior psicopata da Grande São Paulo desde a prisão de Francisco de Assis Pereira, o 'Maníaco do Parque', que responde pela morte de sete mulheres.
Reconhecimento - Na quarta-feira, a polícia confirmou o reconhecimento do corpo de Flávio Augusto de Souza, 29, uma das prováveis vítimas do suposto serial killer (assassino em série). O corpo de Flávio, de Belo Horizonte, foi encontrado na estrada do Capivari, em Riacho Grande, São Bernardo, no dia 18 de agosto. Flávio teria sido contratado por Anestor para levá-lo de Minas Gerais a Campinas.
Mais vítimas - A oitava vítima do taxista pode ser o pedreiro de São Bernardo José Humberto dos Santos Freitas, 39 anos, que desapareceu em 17 de agosto a bordo de um táxi com placas de Minas Gerais. Uma testemunha confirmou à polícia que o ex-motorista de Diadema foi a última pessoa vista com o pedreiro antes de ele desaparecer.
Freitas estava desaparecido desde quando negociou a compra de um Santana verde metálico com dois homens. Ele seria a primeira vítima de Anestor na região. O ex-motorista teria chegado com o veículo no bairro onde morava Freitas. No banco do passageiro havia outra pessoa. Anestor teria negociado a venda do carro um dia antes com o pedreiro e passara na casa dele para irem a Bragança Paulista “regularizar” os documentos do veículo.
Um amigo do pedreiro declarou na quarta à polícia que o homem que desceu do carro para conversar com Freitas era, “sem sombra de dúvidas”, Anestor, que usava óculos no dia. “A testemunha disse que o homem que acompanhava o acusado não saiu do carro”, disse Roberto Bononi, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de São Paulo. O suposto comparsa tem cerca de 30 anos, 1,70 m, olhos pretos e cavanhaque. Somente no desaparecimento do pedreiro, cujos documentos foram achados num matagal em Atibaia, Anestor teria agido acompanhado. Nos demais casos, ele estava só e contratou os taxistas em suas cidades de origem para que o levassem a São Paulo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.