Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC
29/11/2010 | 07:16
A balconista Luciana Alves da Silva, 25 anos, passará hoje por coleta do material para análise de DNA para verificar se o feto encontrado em meio ao lixo hospitalar na empresa Boa Hora, em Mauá, é mesmo a filha que morreu aos sete meses de gestação.
Sabendo que a menina que esperava não tinha mais batimentos cardíacos, Luciana foi ao Hospital Doutor Radamés Nardini na quinta-feira. Segundo a balconista, ela tomou medicamento para auxiliar no parto e o procimento se deu espontâneamente, sem o acompanhamento de médicos ou enfermeiras.
Desde então, o feto não foi mais visto pela mãe, que soube do seu desaparecimento quando o carro do IML (Instituto Médico-Legal) foi retirá-lo no hospital.
Na noite de sexta-feira, funcionários da empresa responsável pela incineração do lixo hospitalar do Nardini encontraram um feto em um saco plástico. Porém, Luciana não o reconheceu. "Minha filha tinha bastante cabelo e essa não tem." Segundo o chefe dos investigadores do 1º DP (Distrito Policial), Edson Barbosa, a balconista "deverá fornecer material hemático (sangue) para a comparação do DNA dela e do feto." Até resultado, a natimorta permanecerá no IML.
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