Ao relatar a derrubada de uma estátua de Saddam Hussein em uma praça iraquiana, Rumsfeld disse que a cena “com certeza vai entrar para História como (a queda) do Muro de Berlim e a libertação de Paris”. O secretário evitou utilizar em seu discurso a palavra vitória, já que o anúncio oficial do fim da guerra ainda não aconteceu.
Donald Rumsfeld também afirmou que os Estados Unidos não têm intenção de manter bases militares a longo prazo no Iraque e que as tropas americanas só permanecerão "durante um curto período".
"Não há planos para bases a longo prazo no Iraque", declarou o chefe do Pentágono em uma entrevista à televisão Al-Jazeera, do Qatar. "Mas permaneceremos tanto tempo quanto for necessário, nem um dia mais", acrescentou durante uma visita à sede do Comando Central americano (Centcom) no acampamento As-Saliya, perto de Doha.
Na semana passada, Rumsfeld qualificou de "pura especulação" as informações do jornal The New York Times sobre a intenção dos Estados Unidos de ter acesso por longo prazo a quatro bases aéreas iraquianas. "Nem chegamos a pensar nisso", acrescentou.
Admitindo que se podia dizer que as forças da coalizão ocupavam o Iraque, Rumsfeld afirmou: "Ocupamos este país por um período muito curto. Não queremos impérios, Não somos imperialistas".
Quanto à sorte de Saddam Hussein, de quem os americanos não têm rastro quase três semanas depois da queda de Bagdá, Rumsfeld afirmou que já não tem a menor importância.
Após visitar Abu Dhabi e Catar, Donald Rumsfeld irá à capital iraquiana, em uma data que está sendo mantida em segredo por questões de segurança.
Com agências
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