De acordo com a reportagem, o nome do empresário não aparece na prestação de contas do partido apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Barreira tinha uma conta conjunta com o empresário, a qual só poderia ser movimentada pelo argentino. Até junho deste ano, Crespo dirigia a empresa de coleta de lixo Liba, contratada em caráter emergencial pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), em 2000. Há alguns meses, a companhia foi vendida a Romero Niquini, que tem empresas presididas por William Chaim, ex-assessor de Dirceu e candidato a deputado federal.
Em entrevista ao jornal, o contador negou ter realizado qualquer doação à campanha do PT e confirmou ter uma conta conjunta com o empresário. No entanto, Barreira afirmou que não tinha acesso aos extratos da conta nem conhecia quais valores eram movimentados por meio dela.
O empresário confirmou ao jornal ter feito a doação. A assessoria do PT não comentou o caso.
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