A curitibana Antonella Thá , 16 anos, estava no lugar certo e na hora certa quando um olheiro a viu andando no shopping com a avó. O especialista em mundo fashion não exitou em dizer que a garota tinha tudo para ser modelo. Isso aconteceu há dois anos e, na época, ela nem sonhava com a carreira; pensava em fazer faculdade de Direito.
Apenas dois meses depois, embarcou para a China, onde passou seis meses longe da família. Lá, fez campanhas publicitárias e editoriais de moda para revistas. "Cresci muito com a experiência. Tive de aprender a fazer tudo: comida, comprar o que precisava, pedir desconto", conta Antonella, que também trabalhou em Santiago, no Chile.
Na China, ela dividiu a casa com russas e búlgaras. No começo, rolou estranhamento por causa do idioma; algumas meninas não sabiam falar inglês. Em poucas semanas a dificuldade foi superada e transformaram-se em grandes amigas. "Saí de Pequim chorando porque iria sentir saudade."
ESTUDOS
Para não perder o ano escolar, Antonella recebia apostilas e provas por correspondência. Teve de se esforçar. "Às vezes, estava me maquiando e lendo um livro." Muitas modelos param de estudar para se dedicarem integralmente à profissão. A curitibana, no entanto, nem pensa nessa possibilidade. "Ninguém tira o estudo de você. Conheci meninas mais velhas, com 25 anos, que não tinham o Ensino Médio."
Antonella decidiu concluir o 3º ano frequentando o colégio no Brasil. Viagens internacionais, agora, só nas férias. No fim de 2011, pretende prestar vestibular para curso de Arquitetura. Mas antes de o ano letivo começar, realizará um trabalho em Atena, Grécia, para onde embarca na terça-feira.
Com 1,73 m, 59 cm de cintura e vestindo tamanho 36, a modelo garante que não deixa de comer nem mesmo brigadeiro. E engana-se quem pensa que o maior desejo de Antonella é desfilar pelas principais passarelas do mundo e se tornar celebridade. "Meu maior sonho é ser feliz."
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