A diretoria do Santo André está com lápis e calculadora nas mãos fazendo contas antes de decidir se disputa ou não a Copa Paulista no segundo semestre. O torneio da Federação Paulista envolve clubes das Séries A-1, A-2 e A-3 que não estão nas divisões do Campeonato Brasileiro, mas é deficitário, já que não tem cota de participação. Porém, rende ao campeão vaga na Série D do Nacional.

O custo estimado para participar do torneio é de R$ 1,3 milhão, entre salários de jogadores, comissão técnica, viagens, hospedagens, entre outros. Para disputar, o Ramalhão teria de usar parte da verba que receberá no Paulistão de 2018, que deve superar os R$ 3 milhões.
“Ainda estamos estudando, fazendo as contas se vale a pena. Se disputarmos, vamos usar parte da cota que temos direito no Paulistão de 2018. Caso não joguemos, focaremos no nosso time sub-20 para deixar alguns atletas prontos para ajudar o time principal na próxima temporada”, explicou o presidente do Ramalhão, Jairo Livolis.

O Santo André tem pelo menos 12 jogadores vinculados ao clube, todos revelados nas categorias de base nas últimas temporadas. Caso opte por desistir da Copa Paulista, o clube deve emprestar esses atletas.

DE SAÍDA
O técnico Sérgio Soares já tem data para deixar o Ramalhão. Ele acertou com o Goiás e vai dirigir a equipe na Série B do Brasileiro, mas só se apresenta após o término do Troféu do Interior. O atacante Henan deve atuar no Figueirense.

BRUNO DANIEL
A Prefeitura promete inaugurar a iluminação do estádio no dia 19, quando devem ser disputados dois amistosos envolvendo times de várzea de Santo André. O Ramalhão só usaria o equipamento em possível final do Troféu do Interior.