O presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, afirmou ontem que a empresa deu início neste mês a reajustes no preço do aço, que até junho chegarão a 7,5%. "Serão aumentos parciais, programados e pequenos", afirmou. Segundo o executivo, a companhia ainda está "muito longe" de recuperar a queda dos preços do aço registrada no ano passado. Steinbruch não informou a data em que os primeiros aumentos foram aplicados nem se foram feitos para a distribuição ou para o setor industrial.

Em relação ao minério de ferro, a CSN acertou reajustes em bases trimestrais, assim como a Vale. "Fizemos exatamente a mesma coisa e aplicamos preços provisórios para três meses." O aumento no preço do minério foi de cerca de 100%, segundo Steinbruch.

USIMINAS - O vice-presidente de negócios da Usiminas, Sérgio Leite de Andrade, disse que a empresa reajustou o preço do aço de 11% a 15% no dia 11 para os distribuidores. Novo aumento para os distribuidores será feito no terceiro trimestre. Para os clientes industriais - indústria automotiva, linha branca e construção civil - os aumentos ocorrerão a partir de maio.

Sem confirmar os percentuais que estão sendo negociados no momento com o setor industrial, Andrade disse apenas que a empresa busca aumentos que cubram as altas de custos.