Menos de 12 horas depois de iniciada sua missão espacial, o ônibus espacial Discovery acionou seu braço de 15 metros nesta quarta-feira para examinar possíveis danos em suas asas e na frente da nave. Materiais se desprenderam da nave durante o lançamento, assim como na fatídica missão da Columbia em 2003.
A manobra começou pouco depois das 3h (horário de Brasília), cerca de 45 minutos antes da hora prevista e três após a tripulação da Discovery ser despertada pela Nasa (agência espacial americana) para o intenso dia de trabalhos no espaço.
A Discovery foi lançada na terça-feira, às 11h39, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para a primeira missão de um ônibus espacial após a tragédia do Columbia. O ônibus espacial se desintegrou ao ingressar na atmosfera no dia 1º de fevereiro de 2003, provocando a morte dos sete tripulantes, por causa de danos causados por materiais que se desprenderam no lançamento.
Durante os dois primeiros minutos de subida do Discovery, a Nasa notou um aparente desprendimento de um pequeno pedaço de cerâmica e de uma peça maior não-determinada.
O dano, se existir, será avaliado pelo sistema de órbita: um sensor laser e uma câmara infravermelha localizada na parte de trás do braço de 15 metros. Ele é acionado por um robô nas pontas das asas e na frente do ônibus espacial.
A operação se divide em três etapas de uma hora e meia cada uma. Os dados e as imagens, reunidas pelas câmaras especiais, serão enviadas aos engenheiros da Nasa.
O sistema fará uma posterior análise da cobertura térmica do Discovery e de sua estrutura externa após o acoplamento com a ISS (Estação Espacial Internacional) na quinta-feira, que será manejado pelo braço da ISS.
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