Segundo a andreense, as primeiras provas foram difíceis. “Era café com leite”, disse. A cada corrida a briga com os pilotos homens foi mais difícil. “Em uma das etapas, um deles ficou indignado porque eu cheguei tão perto dele. Depois, foi até o pessoal da engenharia pedir explicações. Quando homem erra na corrida é porque existe um problema mecânico no carro, segundo eles”, disse Cláudia.
A andreense também superou a falta de patrocínio. Trazida pelo manager Márcio Machado, dono da Agilitty (uma empresa que agencia pilotos em diversas categorias), ela contou que lutou a cada corrida para ter seu carro na pista. “Para você correr no Brasil ou você é filha de rico ou precisa ter muitos patrocinadores”, afirmou. Hoje para correr um prova da DTM são necessários de R$ 3 a R$ 5 mil. Para ter o carro, mais R$ 15 mil. Hoje, a piloto conta com 13 apoios conquistados no decorrer da competição.
Primeira e única piloto da DTM, Cláudia, em paralelo a vida nas pistas, é personal trainner. Trabalhou durante muito tempo na academia Bio Ritmo, em que participou do programa Academia da Sportv e conheceu a apresentadora e personal trainner Solange Frazão, da qual é até hoje amiga. Desde que começou a correr, Cláudia teve matérias no canal ESPN Brasil e em diversas revistas como Claudia e Race. Recentemente, foi convidada para posar para a Playboy, mas recusou. “Tive um questionamento da Playboy, mas não é uma coisa que me atrai. Tenho um filho de 14 anos. Não corro para me promover, corro porque gosto”, disse.
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