Até agora, as amostras passaram por análises físico-químicas, que indicariam, por exemplo, o uso excessivo de ácido sórbico, água injetada nas carnes e outros. Faltam os resultados microbiológicos, que ainda não ficaram prontos. Esses poderão indicar com mais precisão se há riscos à saúde.
No frigorífico Souza Ramos, por exemplo, o problema encontrado até agora foi o uso de amido acima do permitido nas salsichas. No Laticínios SSPMA, os responsáveis pela empresa tentaram impedir a fiscalização. E na Farinha de Carnes Castro, que fabrica ração, foi encontrada matéria-prima vencida.
O Ministério da Agricultura ainda aguarda o resultado de exames feitos em amostras de três plantas onde foram encontrados indícios de risco à saúde pública ou falhas no processo produtivo: Peccin, em Jaraguá do Sul, Souza Ramos e Transmeat, em Balsa Nova (PR). Os resultados deverão ficar prontos em duas semanas, segundo a pasta.
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