A "base corintiana" da seleção tem como líder o técnico Tite, responsável pela conquista de seis títulos do time e praticamente um anfitrião da arena em Itaquera. O estádio foi onde o treinador terminou de projetar a carreira antes de chegar à seleção, graças à vitoriosa passagem entre 2015 e 2016, quando disputou 53 jogos no local e teve 83% de aproveitamento.
O treinador gaúcho fez questão de levar com ele para a CBF antigos colegas de Corinthians, que formam a comissão técnica. O filho dele, Matheus Bacchi, mais Cléber Xavier e Sylvinho são auxiliares técnicos, Fábio Mahseredjian é o preparador físico, e na coordenação de seleções da CBF está Edu Gaspar, ex-gerente de futebol do alvinegro.
No treino deste domingo, aberto para a imprensa apenas nos 20 primeiros minutos, Tite cumprimentou ex-funcionários e caminho pelo gramado enquanto os jogadores aqueciam. O treinador escolheu fechar a atividade para evitar o vazamento de informações sobre a preparação da equipe aos adversários, como houve na última semana, no Uruguai.
O contato com o Corinthians não foi novidade para Fagner, Gil, Renato Augusto, Marquinhos, Paulinho, Willian e Weverton, todos com passagens pelo clube. "É a minha casa, aqui era o CT da base, onde morei cinco anos. Tenho boas recordações. No Corinthians fui formado como homem, como atleta. Estou feliz", disse o zagueiro Marquinhos, hoje jogador do Paris Saint-Germain.
A seleção brasileira volta a treinar na tarde desta segunda-feira no Itaquerão, na véspera do duelo com o Paraguai, marcado para as 21h45 de terça. E Tite vai repetir o expediente de fechar a atividade à imprensa, que só terá acesso a 15 minutos do trabalho.
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