Tatto disse que preferia seguir em frente com a licitação, mas que decidiu recuar para esclarecer as eventuais irregularidades. "Prefiro perder uma semana e acalmar quem acha que não há esclarecimentos suficientes", disse em entrevista coletiva.
O secretário anunciou que não fará novos contratos de emergência com as atuais empresas de ônibus. Segundo ele, a cidade só terá novos contratos quando concluída a licitação para concessão do novo sistema de transporte — que prevê linhas estruturais para o transporte até os principais terminais de ônibus e outras linhas operando apenas no centro da cidade.
Para o secretário, a greve de ônibus desta segunda, que prejudica 2,5 milhões de passageiros, foi motivada pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo para pressionar o fim da licitação. No entanto, os sindicalistas afirmam que a paralisação é em protesto contra o atraso no pagamento dos salários e não depósito no fundo de garantia dos trabalhadores.
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