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Kiko banca permanência de secretário e defende aliado
Júnior Carvalho
do Diário do Grande ABC
08/03/2017 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


O prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), bancou a permanência do secretário de Comunicação, João Mancuso (PSB), acusado por uma jovem de ameaça. Os dois tiveram relação sexual dentro da Prefeitura e depois, segundo a jovem, o jornalista teria a assediado. Ele nega.

Kiko prometeu abrir sindicância para apurar o caso, que já é investigado pela Polícia Civil de Ribeirão, mas já saiu em defesa do correligionário antes da conclusão dos levantamentos. Além disso, atacou o jornalista Thiago Quirino, ex-chefe da Comunicação na gestão do ex-prefeito Saulo Benevides (PMDB).

“Há uma série de contradições (no caso). Primeiro vem um blog, que é do ex-secretário, fazer acusação contra ele. A Prefeitura vai apurar tudo. Quero que essas diligências sejam esclarecidas, mas também quero que seja apurado o contrato que ele (Quirino) assinou e o produto que não foi entregue”, disparou o prefeito. Kiko se refere à reformulação do site do Paço, contratada no ano passado por Quirino, no valor de R$ 34 mil.

“Ele (Mancuso) fala que é uma amiga dele de faculdade e que ele mantém relações de amizade. Até agora não vi nada que possa se materializar na demissão. Ele continua no governo porque eu não posso pegar uma acusação de uma pessoa que tem contra si um processo e que foi aberto pelo João para puni-lo”, justificou o chefe do Executivo.

Procurado, Quirino rebateu as acusações e disse que o serviço só não foi entregue porque o governo Kiko impediu que o novo site fosse ao ar. “É uma manobra que eles fizeram para impedir a Prefeitura de usar um site que deixaria o governo mais transparente.”

A jovem prefere manter o anonimato. Já Mancuso prometeu colaborar com as investigações, mas não negou as acusações dela. 




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