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Filho de Pelé, Edinho patina como técnico e continua enrolado com a Justiça
05/03/2017 | 08:00
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Divulgação


Edinho, filho de Pelé, vive mais um momento conturbado. Depois que o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou o recurso de apelação e mandou prendê-lo por lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas na semana passada, o ex-goleiro foi solto na quarta-feira por meio de um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). As novas decisões do caso realçam uma carreira marcada por altos e baixos, dentro e fora de campo.

Como goleiro do Santos, atuou entre 1990 e 1991 e, depois, entre 1994 e 1998. O ponto alto de sua trajetória foi o vice-campeonato brasileiro em 1995. Após o fim de sua carreira como jogador, começaram os problemas com a Justiça.

Edson Cholbi do Nascimento foi preso em junho de 2005, durante a Operação Indra, com mais 17 pessoas, por ligação com uma organização de tráfico de drogas que atuava na Baixada Santista. O ex-goleiro foi solto ao obter um habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF).

Em fevereiro de 2006, o Ministério Público o denunciou por lavagem de dinheiro, o que resultou em nova prisão, 47 dias após conseguir a liberdade. Depois de conseguir novo habeas corpus em 2006, Edinho nunca mais havia sido detido. Agora, aguarda o julgamento definitivo.

Hoje, Edinho pode trabalhar normalmente, mas não tem permissão para deixar o País. Em entrevista exclusiva à reportagem do Estado, antes de ser preso, ele afirmou inocência. "A dinâmica da nossa Justiça é muito morosa. Acima de tudo, eu tenho a consciência muito tranquila da minha total inocência em relação às acusações que foram feitas."

Embora tenha sido auxiliar da comissão técnica do Santos por oito anos, a carreira como treinador ainda não decolou. No mês passado, ele foi demitido do Tricordiano, clube de Minas Gerais, depois de apenas duas derrotas.

A história extraordinária - Edinho em Três Corações, terra do seu pai, defendendo o clube no qual o avô, Dondinho, havia sido ídolo - durou pouco. "Para mim, o Edinho foi uma tentativa de marketing", diz Henrique Santos, diretor de futebol. "Ele não conseguiu fazer o time andar e caiu."

Antes do Tricordiano, Edinho passou apenas três meses no Água Santa (SP). Deixou o time classificado à próxima fase da Copa Paulista por divergências com a diretoria.




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