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Servidor estadual pode entrar em greve
Por Andrea Catão
Do Diário do Grande ABC
06/07/2004 | 21:34
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A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo vai mobilizar todas as entidades que representam os funcionários públicos estaduais a uma greve unificada a partir da segunda quinzena de agosto. O motivo é o reajuste anunciado pelo governador Geraldo Alckmin ser considerado insatisfatório. Nesta segunda, o governo informou que seria concedido reajuste que varia de 5%, para professores, a 59%, aos engenheiros e arquitetos, que devem valer a partir de setembro. A federação afirma que não há reajustes desde 1994 e que o acumulado da inflação é superior a 200%.

“O último reajuste ocorreu quando houve a implantação do Plano Real. Naquela época, quando houve a conversão, já acumulamos perdas. Depois disso não tivemos mais nenhum reajuste. Os únicos concedidos pelo governo foram sobre gratificações e abonos, que a qualquer momento podem ser retirados do salário”, disse o presidente da federação, Lineu Neves Mazano.

Nesta terça, ele se reuniu com representantes de 28 entidades e ficou acertado que será realizada assembléia na próxima quarta-feira, dia 14, para definir que caminho os servidores devem seguir. “Vamos chamar as demais que não estiveram na reunião de hoje (nesta terça) para a assembléia. Queremos mobilizar os funcionários do executivo (ficam de fora os do sistema judiciário) para aderir à greve unificada.”

Funcionários da Febem (Fundação Para o Bem-Estar do Menor), que ficaram de fora do reajuste, partem nesta quarta para o sexto dia de paralisação. Nesta terça, de acordo com o sindicato da categoria, a adesão à greve é de 75% na capital e 65% no interior. Funcionários da Baixada Santista não aderiram ao movimento.

A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que não comentaria as decisões tomadas nesta terça pela federação porque a greve unificada ainda não foi oficializada, bem como a entidade não encaminhou propostas ao governo.




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