Política Titulo Diadema
Zé Augusto será destituído do comando do PSDB, diz Tobias

Presidente estadual do tucanato admite saída do ex-prefeito da presidência após fracasso no pleito

Leandro Baldini
19/12/2016 | 07:11
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Celso Luiz/DGABC


Principal expoente do PSDB em Diadema, o ex-prefeito e vereador José Augusto da Silva Ramos deixará a presidência do tucanato local, independentemente da decisão de eleição interna da sigla pelo País. O anúncio foi feito pelo dirigente estadual, deputado Pedro Tobias, pontuando que a decisão partiu depois do resultado frustrante de não eleger nenhum vereador e ter ficado de fora na chapa majoritária do prefeito reeleito, Lauro Michels (PV).

“Se o PSDB local não elegeu nenhum vereador, acho que a direção não funcionou. Precisa mudar. A decisão que tomamos foi que a atual direção não poderá participar do futuro pleito interno”, citou Tobias.

O resultado do PSDB de Diadema destoou dos demais diretórios da região. Sigla venceu nas disputas pelas prefeituras de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Rio Grande da Serra, além de aumentar sua bancada de vereadores de oito para 22 integrantes.

No cenário nacional, a cúpula do tucanato deve anunciar até o mês que vem a realização de eleições internas por todo o País. Nos últimos dias, foi especulada a articulação em torno de renovações dos atuais dirigentes. A iniciativa partiu de grupo que apoia continuidade do comando nacional com o senador Aécio Neves até 2018, quando serão realizadas eleições presidenciais.

Caso a possibilidade se concretize, Tobias assegurou que a mudança em Diadema ocorrerá, detalhando eventual nomeação de comissão provisória.

O tom mais rígido do dirigente estadual foi reforçado depois de relatório do coordenador regional do PSDB, Márcio Canuto, que citou desobediência de Zé Augusto em questões primordiais durante período de vésperas da campanha eleitoral.

“Tentamos de todas as formas que o diretório de Diadema defendesse o tamanho do partido, mas foi simplesmente ignorado. O resultado não poderia ser outro”, criticou.

A principal falha apontada por Canuto foi o fato de a legenda perder indicação da vice de Lauro – vaga ficou com Márcio da Farmácia (PV) –, após o figurar como favorita ao posto. Os nomes citados na época eram da ex-vereadora Maridite Cristóvão de Oliveira e do presidente da Câmara, José Dourado. 




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