Cultura & Lazer Titulo 'Sully'
Para perder o fôlego

Livro e filme contam como foi incidente
aéreo de 2009; Tom Hanks interpreta piloto

Vanessa Soares Oliveira
19/12/2016 | 07:00
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Divulgação


 Vez ou outra surgem histórias que são difíceis de acreditar. Umas porque são tão cruéis que vão além do que uma mente sã consegue processar, outras porque facilmente poderiam ser chamadas de milagre. Sully – O Herói do Rio Hudson é uma dessas histórias com fim quase que sobrenatural. O filme pode ser assistido em diversas salas na região (confira tabela na página 3).

Em 15 de janeiro de 2009, o capitão Chesley ‘Sully’ Sullenberger conseguiu um feito inédito e milagroso: pousar um Airbus 320 em pleno Rio Hudson (que corta a cidade de Nova York, nos Estados Unidos), salvando as 155 vidas que estavam a bordo. O longa, que é dirigido por Clint Eastwood (Sniper Americano, Menina de Ouro), teve roteiro adaptado do livro que leva o mesmo nome.

Quase sempre roteiros adaptados deixam a desejar. Isso porque é impossível reduzir em tão pouco tempo de filme tudo que é contado na versão impressa da história. Nesse caso, apesar da natural perda de detalhes, o roteiro foi muito bem escrito. Além disso, de forma bem inteligente Eastwood conseguiu inserir boa dose de emoção à trama, o que faz com que o telespectador consiga captar toda a tensão e o alívio que cercam os personagens que fizeram parte desse feito.

Estrelado por Tom Hanks (Ponte dos Espiões, Forrest Gump – O Contador de Histórias), no papel do piloto, o elenco conta ainda com Aaron Eckhart (Invasão à Casa Branca, Batman – O Cavaleiro das Trevas) no papel do copiloto Jeff Skiles e Laura Linney (A Família Savage, Kinsey – Vamos Falar de Sexo) como Lorrie Sullenberger, a mulher de Sully.

LIVRO
Na história narrada pelo próprio Sully nas 256 páginas do livro, que leva o mesmo nome do longa-metragem – Sully – O Herói do Rio Huson (Ed. Intrínseca, R$ 39,90 impresso, R$ 24,90 digital, em média), o piloto relata com muita precisão e riqueza de detalhes tudo que viveu em sua vida e carreira profissional até acabar dentro do Rio Hudson.

Apesar do acontecimento ter sido incansavelmente comentado pela mídia à época em que o incidente ocorreu, o que leva a crer que a história é conhecida, vale a pena a leitura para descobrir quem, de fato, é esse comandante e como ele conseguiu tamanha manobra. Por melhor que seja a adaptação do roteiro, certos detalhes só chegam ao conhecimento ao longo da leitura. Fica a dica.




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