Intoxicação alimentar: Também conhecida como intoxicação gastrointestinal, tem como causa a ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas por bactérias, fungos, vírus e outros micro-organismos que afetam o sistema digestivo.
Também conhecida como intoxicação gastrointestinal, tem como causa a ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas por bactérias, fungos, vírus e outros micro-organismos que afetam o sistema digestivo.
A do tipo bacteriana, que é a principal causa de contaminação, ocorre principalmente pela Salmonela e Estafilococos áurea, devido à facilidade de se multiplicarem no interior do intestino. Outros contaminantes são: Shiguella, Campylobacter jejuni, E.coli, Clostridium, Yersínia, parasitas, toxinas entre outros.
Essa contaminação pode ocorrer durante o preparo, conservação ou armazenamento dos alimentos, sendo mais comum entre idosos e crianças.
Nos Estados Unidos essa doença resulta em mais de 300 mil hospitalizações por ano, causando cerca de 5.000 mortes.
Fatores de risco:
Alimentos contaminados ou estragados.
Água contaminada.
Utilização de carne, ovos e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com fezes de animais infectados.
Toxina que a bactéria encontrada na pele produz e contamina os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio.
Falta de higiene no preparo da comida.
Sinais e Sintomas:
Cólicas abdominais.
Enjoos.
Vômito.
Diarreia.
Febre.
Dor de cabeça.
Mal-estar.
Desidratação.
Perda de peso.
Hipotensão arterial.
O diagnóstico geralmente é clínico, o histórico e os sintomas devem ser levados em consideração, principalmente se indivíduos próximos apresentaram o mesmo quadro.
Exames de laboratório como hemograma, glicemia, eletrólitos e protoparasitológico podem auxiliar a investigação e tratamento.
Saiba mais:
A intoxicação alimentar, embora comum, pode ser prevenida facilmente.
Oitenta e cinco por cento das comidas estragadas podem ser evitadas seguindo-se as normas de higiene.
Os idosos perdem o sistema imunológico e não respondem rapidamente aos organismos infecciosos.
Crianças também são vulneráveis, já que ainda não têm o sistema imunológico totalmente desenvolvido.
Lave bem as mãos antes das refeições, ou antes, de lidar com alimentos.
Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira.
Lave os utensílios de cozinha após ter lidado com alimentos crus.
Evite comer carne crua e mal passada qualquer que seja sua procedência.
Especialmente a carne e os miúdos de frango, assim como os ovos, devem ser bem cozidos porque são os transmissores mais comuns da Salmonella.
Não se esqueça de que ovos crus são ingredientes de pratos como a maionese e doces.
Utilize leite fervido ou pasteurizado.
Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água.
Não aproveite alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas.
Faça uso de chás, suco natural, água de coco e água durante o tratamento.
Geralmente o quadro melhora dentro de um ou dois dias.
Às vezes a intoxicação alimentar pode ser muito perigosa.
Procure seu médico.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.