Setecidades Titulo 8º grupamento
Bombeiros realizam treinamento para aprimorar resgate em enchente

Todo o efetivo da corporação, 280 homens, participou de curso ontem

Por Victor Hugo Storti
Especial para o Diário
08/12/2016 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Os 280 funcionários que compõem o efetivo do 8º GB (Grupamento de Bombeiros), responsável pelo Grande ABC, passaram, ontem, por treinamento voltado aos transtornos causados pelas chuvas intensas. A capacitação, realizada em três dias, visa atualizar os profissionais a respeito das ações e materiais adotados em caso de enchentes, típicas no verão.

De acordo com o primeiro tenente Harrison, o objetivo do curso é relembrar as atividades e técnicas relacionadas às situações de alagamentos. “Esses ensinamentos já estão incluídos na grade curricular da formação do Corpo de Bombeiros, então todo ano nós fazemos uma reciclagem e relembramos essas atividades para que o ensinamento não seja perdido”.

A importância desse curso para a sociedade é ter profissionais cada vez mais capacitados para atuar nas ocorrências de enchentes, transtornos comuns no verão. “No curso, há o ensinamento na parte de salvamento aquático em corredeiras, em locais de alagamento e também tem a parte de resgate pré- hospitalar em que o objetivo é melhorar o atendimento em ocorrências onde haja pessoas com parada cardiorrespiratória”, disse o primeiro tenente.

O profissional explicou ainda que, em tempos de fortes chuvas, a região apresenta muitas ocorrências de pontos de alagamento e de deslizamento de terras. “Há os casos de deslizamento em que as pessoas podem ficar soterradas e precisam ser resgatadas, além da grande quantidade de ocorrências de salvamento aquático nesta época do ano, já que a região possui extensa área de represa.”

Ainda segundo o primeiro tenente Harrison, a importância desse treinamento para a corporação é a troca de ensinamentos e aprendizagem de novas técnicas que surgem com o decorrer do tempo. “O que percebemos é a união dos integrantes da corporação para fazer essas atividades (de enchentes), que são extremamente perigosas. Existem bombeiros com 20 anos de serviço e outros com seis meses. Aqui, nós conseguimos fazer essa interação de conhecimento”, completou. 




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