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Último jogo no Brasileirão definirá investimentos do Corinthians para próximo ano
07/12/2016 | 07:20
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A partida contra o Cruzeiro neste domingo, além de definir a presença ou não do Corinthians na Copa Libertadores do ano vem, também irá traçar o rumo de alguns jogadores e da comissão técnica para o próximo ano. O planejamento depende exclusivamente da classificação para a competição continental. Em resumo, o time na Libertadores trará maior tranquilidade para o técnico Oswaldo de Oliveira seguir no cargo será um argumento para manter os principais jogadores e também para o clube investir pesado na montagem do elenco.

Independente da classificação, a diretoria não pensa em fazer um novo desmanche. Entretanto, sabe que jogadores como Fagner e Rodriguinho estão sendo sondados por times do exterior e Cássio, atleta com maior salário do elenco, aparece bem cotado para ser vendido, ainda mais após ter virado reserva de Walter.

O clube deve recusar propostas pelos principais jogadores caso conquiste a vaga para o torneio continental. Se ficar fora da Libertadores, a tendência é que eles e mais alguns jogadores possam sair, até para conseguir equilibrar as finanças. Yago, Lucca, Guilherme e Romero também foram sondados por outros clubes.

A situação de Oswaldo de Oliveira é delicada, independente da classificação. A pressão em cima do presidente Roberto de Andrade para que ele mude o técnico é grande desde a chegada do treinador e deverá aumentar consideravelmente caso não vá para a Libertadores.

O problema, porém, é que dois nomes comentados no clube como possíveis substitutos já acertaram com outras agremiações. Roger Machado foi para o Atlético Mineiro e Eduardo Baptista assumirá o Palmeiras.

Caso conquiste a vaga, o treinador pode ganhar uma sobrevida no comando da equipe. Ele participa de reuniões para definir reforços, aprovou a contratação do atacante Jô e pediu para irem atrás do volante Rithely e do meia Diego Souza, ambos do Sport. O primeiro é quem tem mais chance de chegar.

O desempenho em campo pode influenciar também na política do clube. Roberto de Andrade sofreu mais uma perda em seu corpo diretivo. O vice-presidente Jorge Kalil pediu licença de 60 dias alegando problemas familiares e divergências sob a forma com que o mandatário tem administrado o clube. O único vice que permanece no cargo é André Luiz de Oliveira, o André Negão.

Roberto de Andrade deve apresentar a sua defesa no Comitê de Ética e Disciplina do clube até esta sexta-feira. Ele é acusado de ter assinado dois documentos antes de assumir a presidência e, por isso, poderia sofrer impeachment.




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