A advogada defensora dos direitos humanos Nasrin Sotoudeh, detida em setembro no Irã, foi condenada a 11 anos de prisão e proibida de exercer sua profissão por 20 anos, como punição por "ações contra o regime iraniano", informou seu marido nesta segunda-feira.
No domingo, os juízes "disseram ao advogado de minha esposa que ela havia sido condenada a 11 anos de prisão e a 20 anos de proibição de exercício da advocacia, além de ter sido expulsa do Irã", declarou Reza Khandan, marido de Nasrin.
Khandan explicou que sua mulher, presa no dia 4 de setembro, foi declarada culpada de "ações contra a segurança nacional, propaganda contra o regime e pertencimento ao Centro de Defensores dos Direitos Humanos", grupo iraniano fundado pelo ganhador do Prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi.
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