Esportes Titulo 'Melhor estrategista'
Presidente do Azulão elogia Mário Sérgio e lamenta tragédia

Nairo Ferreira de Souza destaca trabalho do técnico na base e perda de ‘amigos’; Adhemar define ex-treinador como ‘melhor estrategista’

Dérek Bittencourt
30/11/2016 | 07:00
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O acidente que vitimou ontem a delegação da Chapecoense deixou feridas também no São Caetano. Independentemente de camisa, o presidente Nairo Ferreira de Souza lamentou a perda de “amigos”, de “grandes profissionais que trabalhavam no futebol”, alguns deles com passagens pelo Azulão, além do desaparecimento de dirigentes com relação de amizade com o mandatário.

Nairo destacou inicialmente a morte do ex-jogador, ex-técnico e então comentarista de TV Mário Sérgio. O ex-atleta de São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Inter, entre outros, comandou o São Caetano em 2002 e 2003, já como técnico, quando ajudou a desenvolver a base.

“Mário Sérgio era um baita treinador. Tinha o lado explosivo dele, mas sabia lidar com os jogadores”, afirmou o presidente, ontem, ao Diário. “Realizou um trabalho maravilhoso aqui. Encontrei com ele não faz muito tempo e me fez uma cobrança: ‘Tá na hora de voltar’, disse (em referência à fase de sucesso, do Azulão, por duas vezes vice-campeão brasileiro, vice da Libertadores e campeão paulista). Lamentável o que aconteceu.”

Nairo elogiou o trabalho de Mário Sérgio na base são-caetanense. “Ele quem revelou o (zagueiro) Gabriel. Depois, o atleta foi para o Santo André e acabou campeão da Copa do Brasil. Perdemos um grande profissional”, afirmou.

O presidente também chorou a perda de dirigentes catarinenses. “O Sandro (Pallaoro, presidente) e o Delfim (Peixoto, vice-presidente da CBF e presidente da Federação Catarinense) são pessoas com quem tinha contato por causa do futebol. Só nos resta orar”, disse Nairo.

O ex-atacante Adhemar, maior artilheiro da história do São Caetano, com 68 gols, também lamentou a morte do seu ex-comandante e dos demais integrantes da delegação. “O Mário (Sérgio) era bem exigente. O melhor estrategista com quem trabalhei dentro de campo. Dissecava o adversário, sabia todas as falhas e passava para a gente mastigado”, explicou o ex-jogador. “Mas não tem muito o que falar nessas horas.” 




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