Ele destacou a necessidade de análise do que foi esse superávit e as tendências para os próximos anos a fim de evitar equívocos em matéria de política. No caso das exportações, não houve modificações estruturais, segundo explicou. A estimativa é de que as exportações devem crescer este ano entre 2% a 3% em relação a 2001, graças especialmente ao setor agropecuário (agribusiness).
"É um crescimento positivo, mas ainda tímido", disse o presidente da associação. Ele declarou ainda que o superávit decorre da queda observada em todos os segmentos da importação que até novembro somava 16%, em comparação ao ano passado. Moreira afirmou que esse dado é preocupante, uma vez que não se trata de uma substituição maciça de importação, mas retrata a queda da demanda interna. "O quadro não tira o mérito do superávit em si, porque este é importante para as contas do país", frisou Moreira.
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