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Grupos místicos continuam fazendo adeptos na China
Do Diário do Grande ABC
26/07/1999 | 09:15
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Enquanto a campanha de repressao da seita Falungong continua em pleno apogeu na China, os outros grupos místicos inspirados na ginástica qigong prosseguem recrutando adeptos tranqüilamente. ``Nós nao fazemos política, apoiamos o partido e o governo chinês', explica o professor Wang durante um curso de iniciaçao organizado este final de semana em uma escola pública de Pequim pelo grupo Purigong, dois dias depois da proibiçao da Falungong.

O Putigong é um dos inúmeros grupos místicos surgidos do budismo e da qigong, uma técnica tradicional chinesa de respiraçao e mediaçao, que permite mobilizar a energia interior.

Durante oito horas, cerca de 40 alunos, em sua maioria mulheres e anciaos, aprendem, pela módica quantia de 35 iuanes (US$ 4,2) a fazer exercícios de relaxamento e meditaçao destinados a ``aumentar' sya ``energia interior', mas também a diagnosticar e curar algumas enfermidades, inclusive à distância.

Entre os ``utensílios' utilizados: uma batata, ou um pepino, ou até uma simples folha de papel e um lápis para ``eliminar a enfermidade', sombreando progressivamente um desenho que representa o órgao afetado.

Para funcionar, o ``tratamento' nao deve ser objeto de remuneraçao e só pode ser praticado em gente ``predisposta' ao Putigong.

Fundado por Di Yuming, de 35 anos, no início da década de 90, o grupo -, na realidade uma seita, com veneraçao do mestre, a quem sao atribuídos poderes ``superiores' - , afirma ter uma centena de pontos de encontro em Pequim e dezenas de milhares de adeptos em toda a China.




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